sexta-feira, 30 de outubro de 2009

#01

Por: Cruor


Bom como sou amigo da dona garanti essa minha bocada aqui com coluna fixa (uhuu \o/). Pensei até em fazer um texto de introdução, ou explicar sobre o que vai se tratar, mas como eu também não tenho idéia... Quem sabe um dia.

Ate lá vou enrolando com algumas passagens que aconteceram na minha vida.

Pensei em começar falando do começo aqui do blog, mas a Jessica falando que queria fazer um site sobre alguma coisa, pra escrever sobre algo (é, eu também não entendi nada, mas topei afinal amigos são pra essas coisas), e depois mudando pra um site de humor e ai me pedindo pra refazer algumas vezes o layout (tipo umas 15) ate chegar no resultado próximo ao que ela visualizou, não seria muito engraçado... Não que o que eu vá contar seja também, mas, pelo menos agora eu já avisei.

Quando eu era criança, minha mãe achava bonitinho aquele cabelo "chitãozinho e chororó", logo eu o pequeno japonês tinha um vistoso mullet, e como todo cabelo horrível às vizinhas e professoras achavam lindo e por conseqüência minha mãe ficava orgulhosa, com isso e me obrigava a usar esse corte. Mullet é aquele corte que é curto na frente e grande atrás e como descendente de japa, acabava ficando espetado na frente e eu parecia um daqueles punks de filme apocalíptico tipo, Mad Max, saca?

Aliás meu pai tem um cabelo maneiro ele é japa do cabelo ruim, ai uma vez deixou crescer ficou com um black power, e eu ficava zoando falando pra ele abrir um buraco e guardar coisas dentro, mas não sei porque ele não gostava da idéia...

Na adolescência fiz aquele corte genérico de descendente de japa, cogumelo partido no meio, e depois resolvi que queria deixar o cabelo grande, ai parei de cortar e ganhei um capacete, já que o cabelo ficou estilo Jaspion... Depois disso veio aquele período tenso que o cabelo está sem corte, curto demais para amarrar e grande a ponto de atrapalhar, foi o período que usei bastante boné.

Já cabeludo, descobri que não é das tarefas mais fáceis cuidar, e vi que tava ficando cheio de ponta, então pedi para minha mãe cortar (não ia pagar alguém só pra aparar as pontas) ai falei pra ela "corta dois dedos de tamanho" e ela cortou... Não na horizontal, como eu esperava, mas dois dedos na vertical e todo o trabalho de deixar o cabelo crescer foi por água a baixo, com o cabelo agora na altura do queixo, interessante é que eu tentava pentear e ele ficava com ondinhas na ponta me dando um simpático chanel estilo anos 50 e não é um corte bacana para um menino sair na rua sem ser zoado...

Finalmente consegui ficar cabeludo, por duas épocas da minha vida uma o cabelo chegou até o estomago e tive que cortar por causa do trabalho, e a última que estava até o umbigo e eu cansei de cuidar. Tenho outras histórias de cabeludo, do tipo o "aeromoço" do avião perguntando para meu pai "e a sua esposa não quer nada?", se referindo a minha pessoa (deve ter dado um orgulho no velho, ainda mais por quem ter zoado ter sido um aeromoço), mas isso fica para outro dia que eu já escrevi demais.

2 comentários:

  1. estou muito curioso com a história do aeromoço!
    muito bom o texto, estou tentando te imaginar de cabelo chanel, que gracinha!

    muito bom o texto sobre o cabelo, mas não tem nada de heterossexual nesse diario!
    abraço!

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  2. Tentando imaginar você de cabelo chanel [2]

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